ELEFANTES BRANCOS, AZUIS, VERDES E AMARELOS
( Lailton
Araújo )
Os
problemas paisagísticos de São Paulo ou outras metrópoles brasileiras caem nas
rodas vivas dos mesmos políticos e pseudo-urbanistas, nos plantões da
incompetência. Gastam-se milhões de dólares para se erguer elefantes brancos e depois, colocam os animais de concretos nos zoológicos
badalados da mídia, com
comerciais pagos a preços de marfim.
Os
mesmos sistemas de comunicações que prestaram serviços de publicidades - dos elefantes brancos - silenciam quando o belo torna-se o feio. O lodo nos empreendimentos públicos já
não alimenta o ego de alguns políticos. Alguns se tornaram lobos, distantes de
matilhas tradicionais e famintos por dólares, euros ou sobras de reais? Alguns
tipos de lobos já não consomem carne...
A
queda no faturamento de qualquer departamento comercial da mídia, não deve ser
o motivo para se fechar os olhos artificiais das câmeras, e boca da crítica.
Esta é uma hipótese ou afirmação irracional? Talvez seja uma análise figurada
de como se porta a relação crítica
x megalomaníacos da administração
pública.
Existem
dezenas de projetos, que serão pagos com o dinheiro do citado povo, e que
deverão ser implantados nos corações
das cidades do Brasil, nos
próximos anos. Será que foram submetidos às consultas populares, análises de
viabilidades ou prioridades para cada população regional. Tais projetos não
fabricarão novos elefantes
brancos ou multicores?
Os
valores gastos em algumas aventuras urbanistas entraram ou entrarão, em bueiros
ou ralos, caindo nos córregos, rios e represas dos vizinhos das ditas
metrópoles, deixando as cidades
dormitórios sem verbas
financeiras para a sobrevivência básica. E o que isso tem em relação a
viadutos, pontes, praças, escolas, creches, teatros, hospitais, trens, metrôs
ou trens-balas, não mencionados neste texto? Tem coerência. Chama-se construção
ou interação de um bem público, para o uso comum ou coletivo, independente se
agrada aos olhos, ou necessidades, da ótica de quem vê! É a política de se
fazer algo sem explicar o motivo. É o mau uso do dinheiro público!
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