domingo, 27 de julho de 2014

LEITURA DE DOMINGO N° 02 - LAILTON ARAÚJO - 27/07/2014




ELEFANTES BRANCOS, AZUIS, VERDES E AMARELOS
( Lailton Araújo )


Os problemas paisagísticos de São Paulo ou outras metrópoles brasileiras caem nas rodas vivas dos mesmos políticos e pseudo-urbanistas, nos plantões da incompetência. Gastam-se milhões de dólares para se erguer elefantes brancos e depois, colocam os animais de concretos nos zoológicos badalados da mídia, com comerciais pagos a preços de marfim.

Os mesmos sistemas de comunicações que prestaram serviços de publicidades - dos elefantes brancos - silenciam quando o belo torna-se o feio. O lodo nos empreendimentos públicos já não alimenta o ego de alguns políticos. Alguns se tornaram lobos, distantes de matilhas tradicionais e famintos por dólares, euros ou sobras de reais? Alguns tipos de lobos já não consomem carne...

A queda no faturamento de qualquer departamento comercial da mídia, não deve ser o motivo para se fechar os olhos artificiais das câmeras, e boca da crítica. Esta é uma hipótese ou afirmação irracional? Talvez seja uma análise figurada de como se porta a relação crítica x megalomaníacos da administração pública.

Existem dezenas de projetos, que serão pagos com o dinheiro do citado povo, e que deverão ser implantados nos corações das cidades do Brasil, nos próximos anos. Será que foram submetidos às consultas populares, análises de viabilidades ou prioridades para cada população regional. Tais projetos não fabricarão novos elefantes brancos ou multicores?

Os valores gastos em algumas aventuras urbanistas entraram ou entrarão, em bueiros ou ralos, caindo nos córregos, rios e represas dos vizinhos das ditas metrópoles, deixando as cidades dormitórios sem verbas financeiras para a sobrevivência básica. E o que isso tem em relação a viadutos, pontes, praças, escolas, creches, teatros, hospitais, trens, metrôs ou trens-balas, não mencionados neste texto? Tem coerência. Chama-se construção ou interação de um bem público, para o uso comum ou coletivo, independente se agrada aos olhos, ou necessidades, da ótica de quem vê! É a política de se fazer algo sem explicar o motivo. É o mau uso do dinheiro público!




domingo, 20 de julho de 2014

LEITURA DE DOMINGO N° 01 - LAILTON ARAÚJO - 20/07/2014


Foto:  http://www.industriahoje.com.br/voce-sabe-o-que-e-inteligencia-competitiva


EXPLICAÇÃO PARA A ORIGEM DO INTELECTUAL
( Lailton Araújo )


O ser humano é um bicho - Homo sapiens - muito complicado e possui problemas de adaptação com os irmãos e primos da mesma espécie. O que é ser um Homo sapiens intelecto? Será o resultado da mistura do acúmulo de conhecimentos e arrogância? Será a soma de todas as horas na leitura de temas importantes? Para alguns, esses citados temas possuem enormes valores culturais e para outros, não passam de uma perda de tempo. Ser ou não ser, eis a questão... (Trecho da peça: A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, de William Shakespeare).

Um indivíduo Homo sapiens sudestis (espécime da região Sudeste do Brasil) acha que sua classificação taxonômica científica ou popular, não se encaixa naquela que se classifica o Homo sapiens nordestis, espécie nativa da região Nordeste brasileira, pois as grandes universidades, os títulos de doutor, os idiomas falados - alguns meia boca - e a convivência com outros bichos da mesma espécie e espécimes, tais como  Homo sapiens intelecto e Homo sapiens genius, dão-lhe o direito de escrever manifestos maliciosos, antissociais e talvez discriminatórios,  endereçados às outras espécies Homo sapiens regionais. Especula-se que existam diversas variações genéticas - normais ou geneticamente modificadas nos laboratórios políticos - na espécie Homo Sapiens. Algumas foram propositalmente classificadas com os seguintes nomes: Homo sapiens musics, Homo sapiens poetics, Homo sapiens escritas, Homo sapiens politics e Homo sapiens  quaisquers. O ecossistema tupiniquim tornou-se uma zona ecológica genuinamente made in Brazil, gerando tanta controvérsia, que até a Teoria da Evolução das Espécies (do naturalista britânico, Charles Darwin), poderá ser confundida com a psicanálise (do médico neurologista judeu-austríaco, Sigmund Freud). Ser ou não ser, eis a questão... (Trecho da peça: A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, de William Shakespeare).

Não é querendo ser um bicho mais evoluído, ou desmerecendo o saber de outros Homo sapiens, que o Homo sapiens sudestis subirá mais um degrau na escala evolucionista da intelectualidade. Os outros Homo sapiens também andam, correm, comem, cagam, pensam e sabem dá seus pulos e nós nos galhos das árvores. Quem não lembra do refrão... Cada macaco no seu galho!

Existem alguns ecossistemas embusteiros conhecidos por Brasiles politics. Todos os seres vivos que o habitam deveriam entrar em harmonia, na visão e grito ao vento do Homo sapiens intelecto, primo-irmão do Homo sapiens sudestis. Mas, sabendo que evolutivamente a biogeografia traz uma vicariância (mecanismo evolutivo) de aspecto ético e moral - assunto para a bioética - a voz da suposta verdade soa como falsa e inoportuna na análise biológica, filosófica e política.

Alguns Homo sapiens politics - espécimes não bem explicadas na primeira Lei de Mendel (do monge e cientista austríaco, Gregor Mendel) - ainda utilizam moedas-bananas, como forma de promover as aproximações entre os indivíduos da mesma espécie, em Brasiles politics. A forma de agregação ou discurso político animal para a espécie Homo sapiens é o mesmo há décadas: vazio, recheado de metáforas evolucionistas e que não mostram os verdadeiros motivos da não evolução gradual no habitat. Uma curiosidade: será que a espécie Ramphastos vitellinus (nome popular, tucano) não evoluiu dentro da sua chave taxonômica? Pelos rumos, parece que sofreu uma mutação genética e política, contrariando a evolução natural da espécie, e pode torna-se um Homo sapiens intelecto. Ser ou não ser, eis a questão... (Trecho da peça: A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, de William Shakespeare).